A resposta é SIM! Embora seja mais conhecida no campo da estética, seu uso vai muito além disso, especialmente na neurologia. Nas distonias, uma condição neuromuscular caracterizada por contrações involuntárias e muitas vezes dolorosas, a toxina botulínica é uma grande aliada, pois promove um enfraquecimento muscular controlado.
Esse efeito ajuda a relaxar a musculatura envolvida, aliviando os sintomas. As distonias podem ser focais ou multifocais, atingindo diferentes áreas do corpo, e são frequentemente confundidas com outras causas, como estresse, devido aos movimentos repetitivos e involuntários.
Segundo nossa neurologista Dra Luciane, a toxina botulínica também é usada no tratamento de espasticidade, uma condição comum após lesões medulares ou AVCs, que provoca rigidez muscular. Além disso, ela pode ser aplicada para enxaquecas crônicas e outros transtornos de movimento, como blefaroespasmo e espasmos hemifaciais.
Por isso, é fundamental consultar um neurologista ao perceber movimentos involuntários ou dores musculares persistentes. Com o diagnóstico e tratamento adequados, é possível controlar essas condições e melhorar a qualidade de vida.