Quando se fala em neurologia ou neurocirurgia, uma das primeiras associações que as pessoas fazem tem a ver com tumor cerebral. O cinema e a TV muitas vezes dramatizam a enfermidade, alimentando o imaginário popular sobre o tema.
O cérebro e a medula espinhal compõem o Sistema Nervoso Central do corpo e são responsáveis pela coordenação de todas as atividades realizadas pelo organismo. Os tumores nesta região ocorrem quando há presença ou proliferação de células anormais originadas seja por mutações (benignas ou malignas), seja por metástase de câncer de outras partes do corpo.
Quanto à localização, o tumor cerebral pode surgir na parte interna do cérebro e da medula, e também na membrana que envolve o cérebro (as meninges).
Os sintomas de tumores cerebrais variam dependendo do tamanho, da velocidade de crescimento e da localização. Podem incluir dor de cabeça, convulsões, fraqueza ou dormência em um dos lados do corpo, alterações da fala e da consciência.
Vale ressaltar que não é qualquer dor de cabeça comum que levanta a suspeita de tumor cerebral. Há sinais de alarme, como dor recorrente no mesmo local, aumento da intensidade e frequência.
Muitas vezes, os sintomas se confundem com outras enfermidades. Por isso, é importante relatar cada um deles ao médico. Se surgir a hipótese de tumor, os exames de imagem com Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética com contraste são solicitados para investigação e diagnóstico.
O Instituto Nacional do Câncer aponta que as causas de tumores do sistema nervoso central ainda são alvo de muitos estudos. Entende que a doença é multifatorial, ou seja, é causada pelo somatório de várias alterações genéticas (hereditárias, exposição à radiação ou causa aleatória).
Com os avanços da medicina, o tratamento dos tumores cerebrais evoluiu muito. Além das medicações, as técnicas de cirurgias e microcirurgias são refinadas e aprimoradas constantemente, ampliando as possibilidades de cura.