O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa crônica, que leva cerca de 8 a 12 anos progredindo. Segundo a nossa neurologista, Dra. Karla de Bem Alcântara, um dos primeiros sintomas dessa condição é o prejuízo da memória recente nos estágios iniciais, como um telefone ou o nome de alguém do convívio. Também é normal que a pessoa não reconheça locais familiares e acabe se perdendo, o que contribui para a manifestação de características depressivas, agressivas e agitadas.
Hoje, no Dia Nacional de Conscientização da Pessoa com Alzheimer, é importante lembrar que essa doença pode se manifestar por volta dos 60 anos, em alguns casos até mais cedo, e que seus sinais precisam ser investigados e tratados logo no início, possibilitando mais tempo de qualidade de vida para quem tem a condição.
Quais os primeiros sinais do Alzheimer?
A doença é dividida em 4 fases, que ajudam os cuidadores a identificarem os estágios de evolução. Na primeira fase, os sintomas são:
- Prejuízo da memória recente;
- Não reconhecer locais e pessoas conhecidas;
- Dificuldade na tomada de decisão;
- Falta de interesse e dificuldade em realizar tarefas do cotidiano;
- Alterações de personalidade, mudança de humor e isolamento social;
- Mudança nas habilidades visuais e espaciais.
Quem tem mais risco de ter Alzheimer?
- Pessoas com 85 anos: maior prevalência da doença.
- Pessoas com 65 anos ou mais: risco duplicado;
- Características como hereditariedade, Síndrome de Down e mulheres: risco maior.
O diagnóstico é clínico, com a realização da avaliação médica, avaliação neuropsicológica e exclusão de outras condições através de exames de imagem, como tomografia e ressonância magnética.
O tratamento envolve o controle de sintomas e a estabilização da doença, através de medicamentos que podem retardar os sintomas em cerca de 5 anos, oferecendo mais tempo de qualidade de vida ao paciente.