Quem já esqueceu o que ia fazer ao se deslocar de um ambiente a outro em casa? Ou onde guardou as chaves do carro? Esses esquecimentos simples do dia a dia não indicam algum problema de memória, necessariamente. Mas, quando o esquecimento se torna repetitivo e está relacionado com situações que acabaram de acontecer – como um telefone ou um passo a passo de receita, o sinal de alerta acende!
A pessoa pode esquecer uma conversa que acabou de ter ou até mesmo esquecer como fazer coisas simples do dia a dia, como preparar um chá.
No início, os esquecimentos podem ser sutis, mas vão aumentando com o tempo, gerando reflexos no cotidiano de quem convive com a doença.
Em estágios mais desenvolvidos, a pessoa também pode ter dificuldade em lembrar palavras, causando problemas na linguagem e na comunicação.
Com as mudanças causadas pelo esquecimento, que vão afetando cada mais a vida de quem manifesta os sintomas, também podem surgir mudanças de humor, irritabilidade e frustração.
É importante lembrar que o Alzheimer não é uma doença do envelhecimento, mas sim uma comorbidade do cérebro, que pode afetar pessoas mais jovens.
Por isso, quando há indícios de que algo não vai bem com a sua memória, é muito importante buscar atendimento especializado.
Hoje, é possível ter qualidade de vida por um longo período mesmo após o diagnóstico da doença.
Isso porque, doenças do cérebro, como o Alzheimer, começam a se manifestar justamente na perda de memória recente, causando aquela repetição de perguntas e a confusão em relação ao local e ao tempo onde a pessoa está. Um fato importante sobre essa doença é que, por mais que ela ofereça mais risco a pessoas em idade avançada, ela atinge também a população antes mesmo dos 65 anos.
Por isso, é importante estar atento aos sinais e buscar ajuda sempre que perceber que algo não vai bem com a sua memória.